Secretária Estadual de Saúde participa da reinauguração do Serviço de Doenças Raras, administrado pela Fundação Manoel da Silva Almeida/Hospital Maria Lucinda
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Na manhã de hoje, 13 de janeiro, a Fundação Manoel da Silva Almeida/Hospital Maria Lucinda reinaugurou o Serviço de Doenças Raras, que funciona no Derby, área central do Recife.
A solenidade reuniu a secretária de Saúde de Pernambuco, Zilda Cavalcanti; a presidente do Hospital Maria Lucinda, Irmã Fabíola Alencar; o superintendente, Luiz Alberto; a diretora administrativa, Ana Cristina Passavante; o hepatologista e coordenador e a neurologista do serviço, Marcelo Soares Kerstenetzky e Vanessa Van Der Linden, respectivamente.
“Para mim, é uma emoção enorme participar da reinauguração de um espaço tão bonito, que vai acolher da melhor maneira possível os pacientes do SUS. Aqui, a gente vê o amor, o cuidado nos pequenos detalhes... eu realmente estou muito feliz de poder estar aqui! O melhor de tudo é saber que todos os profissionais daqui oferecem não apenas um bom espaço físico, mas um acolhimento humanizado“, afirmou a secretária de Saúde de Pernambuco.
Bastante emocionado, o superintendente, Luiz Alberto, expressou a sua alegria em entregar um espaço revitalizado. “Me sinto muito feliz ao chegar aqui e ver que estamos ofertando um atendimento de alto nível! Eu tenho uma tese de que o SUS pode ser bom tanto em acolhimento quanto em instalações, e este espaço é uma prova viva disso. Por isso, estou muito emocionado”, falou.
“Acredito que essa revitalização foi algo de que os pacientes precisavam. Aqui, não olhamos o paciente apenas como mero paciente, pois sabemos que, por trás de cada um deles, existe uma doença; por trás da doença, existe uma história; e a gente precisa saber dessa história para oferecer, cada vez mais, um atendimento humanizado. Que realmente esta reinauguração seja uma história que já começou a ser escrita, mas que ela continue sendo escrita de uma forma brilhante, pois a nossa maior estrela é o paciente”, comemorou o coordenador do serviço, Marcelo Soares Kerstenetzky.
A neurologista Vanessa Van Der Linden ressaltou que a revitalização do espaço é a realização de um sonho. “Entendemos que o paciente precisa se sentir bem. Muitas vezes, eles esperam horas por atendimento e agora essa espera terá mais conforto e diversão, principalmente, para as crianças. Agradeço a todos que cooperaram com essa iniciativa”, destacou.
Já a presidente do Maria Lucinda, irmã Fabíola Alencar, fez agradecimentos. “Agradeço a todos de forma particular pelo empenho. O trabalho não termina aqui. Ele se prolonga na manutenção, na continuidade e na expansão, pois sabemos que Deus vai prover em todo momento”, enfatizou.
Após o descerramento da placa, os presentes fizeram um tour por todo o serviço.
Revitalização - A revitalização trouxe muitas melhorias para o serviço. Além de aumentar a quantidade de salas e ampliar a recepção, o Serviço de Doenças Raras ganhou área de coleta de exame, elevador de transporte, área administrativa, novos banheiros e mobília. A grande novidade, que vai fazer a alegria da criançada, é a Brinquedoteca, repleta de cores, livros e brinquedos para fazer com que as crianças se divirtam enquanto esperam o atendimento.
Serviço de Doenças Raras – Inaugurado em 2018, o serviço realiza cerca de 600 atendimentos mensalmente. A unidade conta com uma equipe composta por 12 especialistas, entre neurologista, geneticista, pediatra, ortopedista, cardiologista, clínico geral, cirurgião pediátrico, gastropediatra, pneumologista, além de assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeuta, fonoaudióloga e nutricionistas.
Sob a coordenação do hepatologista Marcelo Soares Kerstenetzky, no Serviço de Doenças Raras, são tratados portadores de lisossomais, mitocondriais, aminoacidopatias, distúrbio de glicolisação, anomalias congênitas ou de manifestação tardia (doenças neuromusculares, deficiências intelectuais secundárias a doença rara conhecida), doenças infecciosas (síndrome congênita do zika vírus) e doenças autoimunes/ inflamatórias (miosite, síndrome de Guillain-Barré). O encaminhamento do paciente à unidade é através da rede pública de saúde do estado.