Seminário discute violência contra crianças e adolescentes
  • 09 Jun

Seminário discute violência contra crianças e adolescentes

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Sob o tema Rompendo o Silêncio X Garantindo o Direito, o setor de Serviço Social do hospital Maria Lucinda realizou, no dia 7 de junho, o II Seminário sobre Violência contra Criança e Adolescente. O Centro de Estudos da instituição recebeu profissionais de assistência social e de saúde para debater assuntos como a violência física, psicológica e sexual contra os jovens e os desafios no combate a esses crimes.

A coordenadora do Serviço Social do Maria Lucinda, Maria de Fátima Santana, afirma que a palestra é realizada anualmente em comemoração ao Dia do Assistente Social, visando também arrecadar doações para o hospital, visto que para participar, é preciso doar fraldas geriátricas para as UTIs Geral e Clínica Médica do hospital. “É uma forma de disseminarmos alertas sobre as formas de violência e o que as pessoas devem fazer para preveni-la, por isso trouxemos profissionais capacitados para tratar do assunto”, explicou.

A palestra de abertura foi ministrada pelo pedagogo e educador social Pedro Ribeiro, que falou das diversas formas de violência existentes e as dificuldades em combatê-la no cotidiano. “As crianças precisam saber dos próprios direitos e devem denunciar quando esses estão sendo violados”, comentou. Logo em seguida, a psicóloga educacional Eliane Ferreira falou sobre o jogo Baleia Azul, que atrai jovens do mundo inteiro criando desafios que causam mutilação e suicídio. Também participaram do encontro os conselheiros tutelares de Olinda, Josué Venceslau e Charles Kleber, que comentaram a importância da atuação do conselho no trabalho de proteção à criança.

A palestra de encerramento foi ministrada pelo delegado do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), Jorge Ferreira, que ressaltou ter orgulho de Pernambuco ter sido o primeiro estado do país a criar uma instituição voltada exclusivamente para a proteção da criança. “Geralmente as vítimas de violência não sabem verbalizar, ou sabem e tem medo. O romper do silêncio também pode partir de nós, adultos, por isso, temos que prestar atenção nos sinais que as crianças podem nos dar”, explicou o delegado.

 

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